23 janeiro 2007

Folha: o jornal que mais se compra. E que também se vende.

Muitos anos atrás, o jornal Folha de S. Paulo tinha uma boa propaganda televisiva, creio que da W/alguma coisa que dizia algo como: Folha, o jornal que mais se compra e o que nunca se vende . Era uma outra época.

Li, estarrecido, essa nota no Blog do Mino Carta:

Doações jornalísticas E por falar em doações, consulta ao site do TSE revela que a empresa Folha da Manhã doou R$ 42.354,30 para a campanha de Paulo Renato Costa Souza (PSDB), em 27/10/2006: "Informações prestadas pelo doador FOLHA DA MANHÃ S/A CPF/CNPJ 60579703000148 para o(s) candidato(s) abaixo: Valor total das receitas R$ 42.354,30 Candidato Partido - UF Data Valor Tipo PAULO RENATO COSTA SOUZA PSDB - SP 27/10/2006 42.354,30 Recursos de pessoas jurídicas" Paulo Renato também declarou R$ 80.406,30 de despesas com a Folha, a título de "publicidade por jornais e revistas". Basta uma consulta ao site (http://www.tse.gov.br/sadSPCE06F3/faces/careceitaByDoador.jsp ou http://www.tse.gov.br/sadSPCE06F3/faces/cadespRecList.jsp). Cabem as seguintes perguntas: Por que a Folha fez doação a um candidato? Por que a doação foi feita às vésperas do segundo turno, quando a campanha para deputado federal (caso de Paulo Renato) já havia sido decidida quatro semanas antes? Quais os critérios utilizados pelo jornal na escolha de Paulo Renato? Que garantias o jornal, tão cioso de sua independência e de sua linha pluralista, dá de que a doação não influencia o conteúdo editorial? enviada por mino


Que a Folha deixou a excelência do Jornalismo de lado, isso já faz tempo, todo mundo sabe. Mas isso já é demais.
A Folha faz campanha política, não é difícil perceber. Mas já é muito ruim que ela se diga isenta, quando claramente pende para um lado.
Agora, a Folha doar dinheiro para campanha... É o fim da linha.

22 janeiro 2007

Google Black poderia salvar 3.000 Megawatts por ano

O texto a seguir é um CTRL+C CTRL+V do Google Discovery
O Googlified reporta um interessante artigo no blog Ecoiron na qual afirma que o uso do fundo branco utilizado atualmente pelo Google consome 74 watts para ser exibido, enquanto todos os sites com fundo preto consomem apenas 59 watts.

De acordo com o artigo, o Google executa 200 milhões de buscas por dia, se cada busca no site leva 10 segundos, isto significa que 550,000 horas são consumidas por dia nos desktops. Assumindo que os usuários acessem o Google em modo full screen, a mudança para o fundo preto iria salvar um total de 15 watts (74-59).

Isto poderia trazer um retorno global de 8.3 megawatt/hora. E se cada killowatt-hora custa 10 centavos de dólar, isto significaria $300,000 em economia. Uma pequena mudança nos códigos de cores poderia trazer um grande retorno em energia e dinheiro.


Texto de Renê Fraga publicado no www.googlediscovery.com